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Na quarta-feira (16), o governo
federal informou que o horário de verão não será implementado neste ano. De
acordo com as autoridades, os benefícios econômicos esperados com a mudança não
justificam sua adoção, e o horário convencional será mantido em todo o país. O
ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a decisão foi
fruto de cuidadosos debates, com especialistas se reunindo diversas vezes nos
últimos 45 dias. Ele afirmou que a segurança energética está garantida e que a
condição hídrica do país está em fase de recuperação, embora ainda seja
necessário reavaliar a possibilidade de adoção do horário de verão em 2025.
Embora o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) tenha recomendado a volta do horário de verão para
mitigar a crise hídrica que afeta o Brasil, o governo considerou que a medida
não é necessária neste momento. A seca que perdura desde 1950 tem impactado
significativamente os reservatórios das hidrelétricas, levando o país a
recorrer a termelétricas, que geram energia a partir de combustíveis fósseis,
resultando em custos mais altos para os consumidores. A implementação do
horário de verão poderia reduzir a demanda de energia em até 2% durante os
horários de pico, o que representaria uma economia de cerca de R$ 400 milhões.